
O Brasil é conhecido internacionalmente como o país recordista em números de cesáreas e, consequentemente, o grande número de bebês prematuros. A fotógrafa Lela Beltrão, especializada em fotografar nascimentos humanizados, foi convidada a mostrar em Paris fotos do seu projeto Nascer, que mostra uma forma diferente de vir ao mundo.
“O projeto Nascer pretende sensibilizar para a importância da mulher ser protagonista do seu parto e as consequências positivas que um parto com respeito podem ter na vida de um bebê. E a partir daí, gerar reflexão e trazer o tema para o cotidiano”, diz.
A fotógrafa, que integra o Coletivo Buriti de parto humanizado, diz que a exposição vai ocorrer em outubro deste ano no Carrossel do Louvre – galeria comercial que fica no subsolo do museu de mesmo nome.
A exposição que Lela participará faz parte do Salão Internacional de Arte Contemporânea e reunirá outros artistas de diferentes países. A fotógrafa conta que trabalha na área há 15 anos, mas se interessou pelo universo da humanização após o nascimento da filha, em 2013. Lela conta que teve um parto domiciliar e então decidiu focar seu trabalho nesta área fotografando partos hospitalares e domiciliares também.
Para conseguir arcar com as despesas da exposição, Lela conta que procurou patrocínios, mas ainda não conseguiu. “Resolvi fazer um financiamento coletivo para arcar com as despesas da ampliação, da montagem da exposição”, comenta.
A meta é conseguir arrecadar R$ 16 mil. Quem colaborar receberá contrapartidas que vão desde ampliação de fotos até ensaios de gestantes. Veja como contribuir clicando aqui.

2 Comentários
Esse é um dos momentos mais especiais e transformadores na vida de uma mulher. Como fotógrafa então, eu me emociono todas as vezes que vejo essas fotos. 🙂
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