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Como o brincar livre é importante para bebês e crianças

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By Giovanna Balogh on 8 de abril de 2016 Cuidado com os filhos, Infância
Crianças precisam ter tempo para brincar (Foto: Gabi Trevisan)
Crianças precisam ter tempo para brincar (Foto: Gabi Trevisan)

 

Volte do supermercado com caixas de papelão e veja se ela não fará sucesso entre os seus filhos. Deixe eles usarem a caixa como quiserem. Uns vão colocar na cabeça, outros vão preferir colorir com tinta e há ainda aqueles que vão recortar e fazer uma casa, um castelo, enfim, a garotada deixa a imaginação fluir e passa mais tempo brincando com um simples papelão do que com um brinquedo que custou os ‘olhos da cara’ na loja de brinquedos.

Fazer isso nada mais é do que deixar a criança solta para o chamado ‘brincar livre’. “A criança tem o sentimento de que ‘o tempo está parado’, trazendo um contraponto à velocidade do mundo, que tanto afeta nossos cotidianos, nossa saúde, e também nossa relação com o que nos cerca. É nesse brincar que a criança tem a possibilidade de exercer a concentração, a atenção e a devoção à ação realizada, o que permite o desenvolvimento de uma maior sensibilidade e profundidade”, comenta Andressa Pellanda, membro do conselho deliberativo da Aliança pela Infância no Brasil.

Ela explica que por meio do brincar livre que acontece o desenvolvimento físico, motor, a socialização, e o desenvolvimento psíquico e cognitivo.Isso traz uma noção de fluidez, movimento, transformação, que complementa a outra faceta, introspectiva, dessa ação.

“Nesse sentido, há tanto um movimento de desenvolvimento para o interior, em relação com si mesmo, como para o exterior, em relação ao mundo ao seu redor. E é a partir dessa união que a criança sente uma satisfação profunda ao brincar”, explica.

O brincar, portanto, não é só uma atividade que deve acontecer para o desenvolvimento cognitivo da criança, por meio  de brinquedos estruturados e jogos dirigidos, ela deve acontecer também de forma livre, pois é aí que a criança poderá desenvolver sua criatividade, seu imaginário, seus limites e suas relações com seu interior e interpessoais. “É pelo brincar livre, longe do brinquedo fruto do consumismo, quebrando as barreiras das velocidades do mundo, que a criança se auto-reconhece e apreende o mundo ao seu redor. Melhor aprendizado que esse não há”, relata.

Ela explica que os pais e as escolas devem dar tempo e espaço para a criança. “É necessário que haja tempos recreativos mais longos, espaço para a escolha das brincadeiras por parte das próprias crianças e a reserva de mais tempo para o brincar livre na tão lotada ‘agenda’ da criança contemporânea”, comenta. Qualquer criança ao ser questionada o que mais gosta de fazer durante o período escolar irá dizer que é a hora do parquinho ou de brincar do que quiser na hora do intervalo, por exemplo.

Andressa ressalta que a caixa de papelão, como citada no início do texto, ou qualquer outro brinquedo não estruturado permite milhares de brincadeiras e um desenvolvimento incrível na vida daquela criança.  “Permitir a criatividade e o momento da criança brincar com brinquedos não estruturados é um caminho de desenvolvimento mais vivo e mais profundo. Dessa forma, olhar com criticidade para o consumo é peça chave para ajudarmos nossas crianças e construirmos um futuro mais humano e melhor”.

Deixar a criança brincar livremente é algo fácil de fazer em casa, mas muitos pais que vivem em pequenos apartamentos recorrem também aos espaços de brincadeiras que existem e estão se popularizando cada vez mais. Esses locais geralmente são casas que remetem às casas das vovós de antigamente e onde é possível passar algumas horas ou fechar pacotes diários ou mensais, como a Casa do Brincar, em Pinheiros, que foi a pioneira na criação desses espaços.

Além de roda de areia, árvores, a ideia desses locais é a criança ficar livre, enfim, brincar e voltar para casa suja de tinta, de terra e andar descalça para todos os lados. “As crianças são livres para brincarem do que quiserem. Temos os chamados ‘cenários’ que mudam com frequência os brinquedos e as brincadeiras. Recentemente trabalhamos com as brincadeiras tradicionais, como cordas, bambolê, cabra-cega, iô-iô, entre outros”, comenta Daniela Falcão, do Pé no Chão.

Esses espaços têm sido uma alternativa também para os pais que não querem deixar os filhos em tempo integral na escola enquanto trabalham. Desta maneira, a criança tem parte do dia com compromissos escolares  e brinca livremente na parte da tarde, por exemplo.

 

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SOBRE A AUTORA
Giovanna Balogh Autora do livro infantil "O Mamá é da Mamãe", que fala sobre o desmame gentil, a jornalista Giovanna Balogh, 41, passou a fazer reportagens sobre parto, aleitamento materno e direitos das mulheres após a maternidade. Ela é mãe de Bento, Vicente e Teresa. Formada em 2002 pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), trabalhou de novembro de 2005 a abril de 2015 na Folha de S. Paulo onde ocupou diferentes funções. Também foi repórter por três anos do extinto Jornal da Tarde. Após a maternidade, passou a focar sua carreira em saúde materno-infantil. Para entender e escrever melhor nesta área, fez formação como doula, instrutora GentleBirth e consultora em aleitamento materno. Atualmente é responsável pela Agência Mexerica e é pós-graduada em Marketing de Influência na PUC-RS.
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