As vítimas de violência obstétrica podem procurar as Defensorias Públicas do seu Estado, advogados ou ainda fazer denúncias no site do Ministério Público Federal em São Paulo que instaurou inquérito civil público para apurar casos em estabelecimentos de saúde na capital paulista. Para denunciar clique aqui.
A mulher deve reunir documentos, como cópia do prontuário médico, o cartão de acompanhamento da gestação, entre outros exames que tiver feito no pré-natal. Outra opção é fazer a denúncia por telefone pelos canais Violência Contra a Mulher – 180, ou disque-saúde – 136.
2 Comentários
Vinte e oito anos depois descobri que a violência que sofria tem nome, que pena pois isso influenciou na minha vida toda. Jamais terei coragem de ter outro filho, fiquei traumatizada e continuo 28 anos depois. Tive 19 horas de pré parto, não é pra qualquer uma. Até que resolveram me dar anestesia e um cara enorme subiu na minha barriga. Não lembro de mais nada.
Olá vou relatar meu caso e gostaria de saber se é considerado violência obstétrica ….
Em uma sexta feira percebi que não sentia meu bebê mechendo durante o dia todo , quando foi no sábado acordei com dores e sangramento ( e ainda sem sentir o meu bebê) fui diretamente para o hospital do meu plano de saúde chegando lá minha pressão estava altíssimo e já foram logo me passando para o médico , quando cheguei na sala do médico ele me escutou o coração do bebê e falou que estava tudo bem me pediu para levantar da maca ,ai eu falei que tive sangramento minha pressão alta e o bebê não se mexia e ele simplesmente disse que se o coração está batendo isso que importa … Resumindo fui embora passando mal mas no meio do caminho meu marido me levou para um hospital do SUS chegando lá tiveram que induzir meu parto mediatamente pois já estava com princípio de eclampsia ,enfim Graças a Deus meu bebê nasceu perfeito e todos bem ! Isso é considerado a violência obstétrica pelo médico que me atendeu no hospital do meu plano de saúde?