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Disciplina positiva; o que é e como colocá-la em prática

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By Giovanna Balogh on 1 de setembro de 2017 Criação com apego, Cuidado com os filhos, Infância
Disciplina positiva deve ser aplicada diariamente pelos pais e cuidadores (Foto: Bia Fotografia)
Disciplina positiva deve ser aplicada diariamente pelos pais e cuidadores (Foto: Bia Fotografia)

Há muitas formas de criar filhos sem palmadas, sem castigos, mas com disciplina e empatia. A chamada Disciplina Positiva é uma alternativa para quem busca educar os filhos com respeito, sem chantagens, nem violência física ou psicológica, como gritos.

A Disciplina Positiva oferece ferramentas empáticas, gentis e firmes para pais e educadores. “Os cuidadores demonstram respeito e compreensão pela criança, além de desenvolverem nela habilidades de vida que a ajudarão a lidar com problemas”, explica Bete P. Rodrigues.

A educadora comenta que a Disciplina Positiva é uma abordagem socioemocional que nos ajuda –  pais e educadores –  a desenvolverem nas crianças habilidades de vida. “Ensinamos  cooperação, responsabilidade, habilidade de resolução de problemas, autodisciplina, entre tantas outras. E, também, nos ajuda a lidar com os comportamentos desafiadores das crianças e adolescentes, porque a gente consegue entender as crenças por trás desses comportamentos”, diz a educadora, que traduziu os livros de Jane Nelsen, que é referência no assunto.

Bete orienta que, se o pai ou a mãe estiver  nervoso, com vontade de bater na criança, deve se afastar dela. “O fato de querermos dar umas palmadas na criança deve-se ao fato de nós não estarmos calmos, equilibrados emocionalmente. Como resolver alguma coisa nesse estado, então? Às vezes, a melhor saída é se afastar e, antes de tudo, acalmar-se. Depois, é possível, junto do filho, procurar encontrar soluções para a resolução do problema”

A educadora ressalta que além do país ter vigente a Lei da Palmada, bater só piora a situação. “Acaba gerando mais raiva, revolta,  culpa, humilhação. As duas partes saem perdendo: você, por se sentir mal com aquela atitude e a criança que, além de tudo, passa a entender que é por meio da violência que se resolvem conflitos”.

COMO COLOCAR EM PRÁTICA 

Mas, como colocar em prática a tal Disciplina Positiva, por exemplo, em um momento de “birra” da criança? Uma forma básica, é ser firme e gentil e dizer à criança: “Eu não vou te ouvir enquanto você estiver gritando. Vou ali e, quando você se acalmar, a gente conversa.” Isso pode não funcionar uma, duas ou três vezes, mas se a criança não tem público, palco, a birra passa.

Outra dica é agir sem falar nada. Simplesmente pegar a criança pela mão e levá-la a outro lugar. Se necessário, quando a criança for pequena, pegue-a no colo. “Ela vai entender que não está causando a atenção que queria. A ideia é não falar muito. Quando falar, dê ferramentas para ela se acalmar: diga para inspirar florzinha e apagar velinha, por exemplo. No caso dos menores, a distração é uma boa saída. Quando começar o ataque, desvie a sua atenção para alguma outra coisa”, orienta.

E o que fazer quando ela morde um amigo pois teve um brinquedo tomado por ele, por exemplo? “Nesse caso, diga: ‘eu entendo que você esteja com raiva. Se fosse comigo, também ficaria irritada, mas a gente não morde os outros, a gente pede o brinquedo de volta’”, explica Bete, que lançou um curso virtual para mães e pais de crianças pequenas. “Ensinei várias ferramentas para agir da melhor forma, sem precisar agredir ou sofrer com isso”. Faça sua inscrição no curso clicando aqui.

“O curso é voltado para mães e pais de crianças pequenas que querem ter relações mais harmoniosas em suas casas e que desejam, efetivamente, exercer uma maternidade e uma paternidade mais conscientes. Ele sugere um trabalho de autorreflexão e autoavaliação aqueles que desejam melhorar seus papéis junto dos filhos.”

Essa habilidade de se conectar, de ser gentil e firme ao mesmo tempo, de demonstrar respeito mútuo, de considerar o que criança pensa, sente, é uma forma de mostrar que você não está preocupado em resolver o problema só na hora, mas também em desenvolver habilidades de vida que vão durar até a fase adulta dela”, afirma Bete, que desde 2007 ministra cursos sobre esta abordagem socioemocional a pais e educadores.

Bete diz que a Disciplina Positiva é algo que você vai aperfeiçoando dia após dia. Primeiro, os pais conhecem os conceitos, as ferramentas, e vão colocando em prática. “Uma coisa importante é não ter foco na perfeição, mas sim na melhoria. Se concentrar no que você, adulto, pode fazer para melhorar. Isso é fundamental. Vale a pena refletir sobre o que tem feito para estabelecer uma conexão com o filho e de que maneira demonstra isso”, relata.

Ela aconselha os pais e cuidadores a se perguntarem sempre:

  • Será que ouço o que ele diz com total atenção, deixando de lado outras atividades?
  • Olho nos olhos dele, na altura dele, para poder falar com gentileza e firmeza ao mesmo tempo e demonstrar empatia?
  • Você valida os sentimentos deles pois se coloca no lugar dele?
  • Mostra os limites com firmeza, mas sem ser rude?

A educadora diz que cada desafio na Disciplina Positiva, tal como o erro, é visto como uma oportunidade de aprendizado. “Não há outra forma de praticar se não empregando as ferramentas no dia a dia, sem se esquecer – no entanto – de que as crianças aprendem muito mais pelo nosso exemplo do que pelas palavras”, relata..  

CANTINHO DO CASTIGO NÃO FUNCIONA

O chamado cantinho do castigo e colocar a criança “para pensar” é algo que na prática não funciona e não é adotada por quem usa a Disciplina Positiva. “O que eu acho, pessoalmente, é que nós, pais e mães, apelamos para qualquer coisa que nos ocorra, porque a gente – nessa hora – fica transtornado, não consegue pensar. Depois, reflete, vê que não funcionou e deixa de repetir bobagens que não levam a nada. Quem já testou, sabe que não funciona”, comenta.

Se a criança é mandada para o cantinho do pensamento, a última coisa que ela vai fazer é refletir sobre seus erros. “Pelo contrário, ela vai ficar com muita raiva, vai pensar formas de aprontar sem ser pego, pode desejar vingança, além de sentir vergonha, culpa…é uma humilhação”, relata.

 

 

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5 Comentários

  1. Erika on 19 de agosto de 2018 7:07 PM

    OQue fazer para consertar se vc só errou 7 anos…como mudar, me ajude eu estou vendo eu e meu filho se tornarem pessoas extressadas é sem tempo de mostrar o que temos de melhor um para o outro.

    Reply
  2. Débora on 20 de agosto de 2018 5:20 PM

    A minha pergunta é a mesma que a da Erika…. como mudar? Como mudar, qdo vc não tem tempo de qualidade com o seu filho? Como mudar, se o que sobra de vc no final do dia, é um resto de pessoa, um monte de estresse e a falta de disposição..?? Como mudar, se vc o que vc sabe fazer é gritar, mas espera q seu filho não grite?? Uma luz por favor!!!!

    Reply
    • Denise on 18 de fevereiro de 2019 8:42 AM

      Se perdoe pelo que já passou. Viva um dia de cada vez. As pequenas ações trará resultados diferentes. Não se cobre e tome as ações de acordo com a situação atual. Seja paciente, as mudanças não acontecem da noite para o dia, elas acontecem a cada sementinha que vc plantar e regar dia a dia e com mt amor. Vc é maravilhosa mamãe, vá devagar para conseguir as mudanças que deseja.
      Sorria mais. Elogie mais. Abrace mais. Beije mais. Estamos juntas nesse caminho chamado maternidade.

      Reply
  3. Elaine on 4 de agosto de 2019 4:08 PM

    Disciplina positiva funciona m crianças com TDAH ele já tem 7 anos

    Reply
  4. Tatiana Porto on 14 de agosto de 2020 10:57 AM

    A prática da disciplina positiva é benéfica para cuidadores e crianças. Exige que coloquemos como prioridade nosso equilíbrio emocional, a sintonia com o parceiro, e a emancipação de culpas e sobrecargas. Confesso que fizemos uso do cantinho de castigo, mas o aprimoramento das práticas de diálogo, escuta e firmeza coerente, tem deixado esse canto “esquecido”. As recaídas podem ocorrer, é um processo. Mas as argumentações (nossas) e o espaço para que ela faças as dela (3 anos) tb têm ganhado mais espaço e tem mostrado uma capacidade de elaboração de soluções para problemas surpreendente.

    Reply
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SOBRE A AUTORA
Giovanna Balogh Autora do livro infantil "O Mamá é da Mamãe", que fala sobre o desmame gentil, a jornalista Giovanna Balogh, 41, passou a fazer reportagens sobre parto, aleitamento materno e direitos das mulheres após a maternidade. Ela é mãe de Bento, Vicente e Teresa. Formada em 2002 pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), trabalhou de novembro de 2005 a abril de 2015 na Folha de S. Paulo onde ocupou diferentes funções. Também foi repórter por três anos do extinto Jornal da Tarde. Após a maternidade, passou a focar sua carreira em saúde materno-infantil. Para entender e escrever melhor nesta área, fez formação como doula, instrutora GentleBirth e consultora em aleitamento materno. Atualmente é responsável pela Agência Mexerica e é pós-graduada em Marketing de Influência na PUC-RS.
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