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Hospital muda conduta após recém-nascido ficar 10 horas afastado da mãe

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By Giovanna Balogh on 3 de março de 2016 Amamentação, Bebês, Gravidez, Parto
Recém-nascido é fotografado por familiar através de vidro (Foto: Bia Fotografia)
Recém-nascido é fotografado por familiar através de vidro (Foto: Bia Fotografia)

Na maioria das maternidades o procedimento é padrão. Independente da via de parto, o bebê nasce, vai para o berçário e fica horas afastado da mãe. Os hospitais, no entanto, ferem diversas legislações ao deixar mãe e bebê tanto tempo separados, desestimulando a amamentação e o vínculo entre eles.

O hospital São Luiz divulgou nesta semana que vai permitir ao recém-nascido ir direto para o quarto desde que nasça de parto normal, que não seja prematuro e com peso acima de 2,5 quilos. A reportagem apurou que essa mudança, no entanto, só ocorreu após uma paciente denunciar ao Ministério Público Federal que ficou 10 horas longe de seu bebê após o parto, ocorrido em maio do ano passado.

De acordo com a denúncia, que consta em uma recomendação do MPF e que está divulgada no Portal da Transparência da própria entidade, o bebê tinha boas condições de saúde, mas demorou para ir ao quarto com a mãe, que também relatou que não pode amamentar o filho na sala de parto.

A Procuradoria da República fez então uma recomendação em novembro do ano passado para que a maternidade se adeque e atenda a legislação e os bebês sigam diretamente para o quarto quando estiverem saudáveis, bem como suas mães.

O hospital confirmou ao MPF que tem a “rotina do berçário de admissão” onde os bebês passam por procedimentos, como avaliação clínica, medição e pesagem e também onde ocorre o primeiro banho e outros exames.

A maternidade também afirmou que o manual médico administrativo do hospital determina que todo bebê deve permanecer no berço aquecido, por período de observação que costuma durar de duas a três horas, mas que pode variar dependendo das condições das crianças. O São Luiz disse que esse período no berçário não ultrapassa de três a seis horas e então o bebê segue para o quarto.

Sobre a denúncia da parturiente, o hospital confirmou ao MPF que a criança ficou no berçário por 8h35, mas não apresentou qualquer justificativa para o fato. Procurado pela reportagem, o hospital ainda não se manifestou sobre o assunto.

A Procuradoria da República ressaltou em sua recomendação que “manter rotineiramente recém-nascidos que não apresentam riscos de adaptação à vida extra-uterina durante 03 a 06 horas, como confessou o Hospital São Luiz fazer, prejudica o vínculo da mãe e do recém-nascido; prejudica a amamentação na primeira hora de vida; prejudica o aleitamento sob livre demanda; incentiva o oferecimento de outros alimentos ou bebidas que não o leite materno no berçário; contraria as recomendações da Organização Mundial da Saúde, da UNICEF e do Ministério da Saúde quanto às boas práticas em relação ao recém-nascido”, diz o documento.

O MPF diz ainda que o hospital deve adotar o alojamento conjunto, instituído pela portaria nº 1016, de agosto de 1993, do Ministério da Saúde, extinguindo-se a rotina de encaminhamento dos recém-nascidos ao berçário. A separação só deve ocorrer por motivos médicos documentados no prontuário ou pedido expresso e por escrito da paciente. Se a mãe tiver alguma complicação e não puder ficar com o bebê, isso deverá constar no prontuário e a separação não pode exceder de duas a seis horas.

Após ter acesso ao documento, a reportagem procurou a procuradora do caso, Ana Carolina Previtalli Nascimento, que diz que o hospital ficou de apresentar as medidas que serão adotadas, o que ainda não ocorreu oficialmente. Ela diz que caso tenha conhecimento de outros hospitais que separam a mãe de seus filhos sem necessidade efetiva e contra a vontade das mães, eles também serão acionados para que se adequem à legislação.

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3 Comentários

  1. Anna on 3 de março de 2016 4:42 PM

    Sou de Campo Grande-MS, minha filha nasceu na maternidade Candido Mariano, de parto normal, às 1h39 da manhã, me separaram dela e disseram que ja ja subiriam com ela… eles não queriam deixar o pai junto, e no fim, ela chegou já era 9h da manhã… e eu não sei como (mas era muito cansaço) eu consegui dormir…

    Reply
  2. Aline Lima on 4 de março de 2016 12:59 AM

    Acho que toda mãe e bebê tem o direito ao aleitamento nas primeiras horas isso é fundamental para o bebê principalmente o vínculo com a mãe e a pega do peito, pra mim foi de grande importância estou amamentando meu caçula até hoje e ele já tem 3 anos 3 meses e 15 dias e continua mamando é lógico que ele se alimenta come frutas e outros alimentos mas o leite ainda prefere o do peito E tem uma saúde de ferro!

    Reply
  3. Andrea on 4 de março de 2016 4:07 PM

    Tive minha filha em MAIO/2015, em Campinas/SP. meu parto foi cesárea e logo após sair da recuperação e chegar ao quarto minha filha chegou tbm e de la so saia 1x por dia para ir ao berçario fazer a pesagem e passar pela pediatra. Foi super tranquilo, ela mamou 4 horas depois que nasceu e mama bem ate hj. Achei otimo o jeito que foi feito, ja uma maiga teve nenem de cesarea tbm e ainda na recuperação deixaram o bebe com ela, ela conta que foi horrivel, pois nao sentia as pernas e tinha que cuidar do bebe. Acho que tudo tem limite, as pessoas estão perdendo a noção já com esse falatótio todo.

    Reply
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SOBRE A AUTORA
Giovanna Balogh Autora do livro infantil "O Mamá é da Mamãe", que fala sobre o desmame gentil, a jornalista Giovanna Balogh, 41, passou a fazer reportagens sobre parto, aleitamento materno e direitos das mulheres após a maternidade. Ela é mãe de Bento, Vicente e Teresa. Formada em 2002 pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), trabalhou de novembro de 2005 a abril de 2015 na Folha de S. Paulo onde ocupou diferentes funções. Também foi repórter por três anos do extinto Jornal da Tarde. Após a maternidade, passou a focar sua carreira em saúde materno-infantil. Para entender e escrever melhor nesta área, fez formação como doula, instrutora GentleBirth e consultora em aleitamento materno. Atualmente é responsável pela Agência Mexerica e é pós-graduada em Marketing de Influência na PUC-RS.
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