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Não deixe só o enxoval pronto; prepare-se para o puerpério

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By Giovanna Balogh on 23 de fevereiro de 2016 Gravidez, Maternidade Real, Parto, Pós-parto
Mulher no puerpério cercada pela família (Foto: Angela Gallo - Doula &)
Mulher no puerpério precisa ser cuidada (Foto: Angela Gallo – Doula & Birth Photographer)

A mulher quando recebe o tão sonhado positivo logo começa  a pensar no enxoval, no quartinho, entre outros itens considerados importantes para qualquer mãe de primeira viagem. O que nem passa na cabeça da maioria delas é se preparar para o parto, a amamentação e, principalmente, para após o nascimento do bebê: o chamado puerpério.

De acordo com médicos, essa fase vai até 40 dias após o parto, mas há autores da psicologia que defendem que essa fase dura enquanto houver a fusão mãe-bebê.
Mas, afinal, o que acontece no puerpério? Muita coisa. Além de ter um serzinho 24 horas pedindo colo, que precisa mamar, tomar banho, trocar infinitas fraldas, a mulher muitas vezes não sabe lidar com seu novo papel de mãe.  Por conta do turbilhão de hormônios envolvidos, a mulher fica chorosa, se desespera ao não conseguir lidar com aquele bebê que só chora, se sente sozinha, culpada, confusa.
A psicóloga Carla Zuquetto comenta que as alterações de sono têm um impacto bem importante no humor e na disposição das mães. O início da amamentação, comenta,  também pode ser conturbado. “É  comum que as mães duvidem de seu potencial para produzir leite suficiente para alimentar seu filho, tenham dificuldades de pega e postura, não saibam como manejar as dificuldades comuns no início da amamentação”, explica.
Mães que tiveram uma experiência de parto diferente da que esperavam também podem viver um luto pelo parto não vivido que, segundo a psicóloga, emerge nessa fase.
No primeiro trimestre de vida, o bebê demanda uma presença ainda mais constante da mãe, que passa muito tempo em cada mamada. “Aí começam a surgir as cólicas do bebê, ela não consegue comer, nem descansar e muito menos ir ao banheiro ou tomar um banho tranquila”, diz.
Carla comenta que muitas vezes as pessoas não são compreensivas com as dificuldades que a mãe está enfrentando, afinal, “os hormônios da gravidez já foram” e ela deveria estar feliz. “Isso acaba trazendo conflitos dentro de casa com o companheiro e com a família. A  mulher pode ter dificuldades de enxergar o papel de mãe e muitas temem não voltar a ser o que eram”, relata.
AJUDA É IMPORTANTE
A psicóloga explica que a mulher no puerpério precisa de ajuda, principalmente, de alguém que cuide dos afazeres domésticos para que ela possa se dedicar ao bebê e aos seus próprios cuidados. “As avós podem ajudar, se atentarem ao que essa mãe precisa de fato e ouvirem o que ela tem a pedir, ou atrapalhar, ao se colocarem no caminho da construção desse vínculo”, explica.
No caso da avó materna, é comum que conflitos entre mãe e filha “revivam” nesse momento. “A melhor forma das avós ajudarem é apoiar a mãe em suas decisões e compreender que a maternidade de cada uma é particular, e que as diferenças na forma de maternar são apenas diferenças, não afrontas ou ofensas”.
A psicóloga recomenda que as mulheres se conectem com os próprios sentimentos ainda na gestação. “Diminuir as expectativas sobre o bebê, ler sobre a fisiologia da amamentação, buscar um pediatra alinhado com seu modo de pensar, conversar com o companheiro sobre as mudanças que são esperadas, procurar saber sobre a externogestação [período do bebê fora da barriga, mas que ele ainda se sente como parte da mãe] e as necessidades do bebê recém-nascido”, orienta.
BABY BLUES X DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Carla comenta que é comum a mãe ficar sentimental e chorosa nos primeiros dias de  vida do bebê, que é o chamado baby blues. “São alterações no humor, medo de não conseguir dar conta da maternidade, sensação de tristeza ou culpa, aumento na sensibilidade a fatores de estresse”, diz, sobre o baby blues, que é passageiro e geralmente acontece no primeiro mês de vida do bebê.
“Já a depressão pós-parto é uma perturbação mental prolongada, em que a mãe enfrenta dificuldades na vida diária, com aumento de risco de ansiedade, medo e sentimentos de culpa. A depressão pós-parto faz com que as mães tenham dificuldade de cuidar de forma adequada de seus filhos, percam o interesse pela vida, tenham dificuldades de sono, tenham pensamentos de auto-agressão ou agressão ao bebê”, explica.
No caso de suspeita de depressão pós-parto, a mulher deve procurar o obstetra ou um psiquiatra ou psicólogo para avaliação do caso. “Filhos de mães com depressão pós-parto podem desenvolver padrões de apego inseguro, apresentar dificuldades para se acalmar, chorar com muita frequência e apresentar problemas no desenvolvimento social, cognitivo e emocional”.

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4 Comentários

  1. Maria Cristina Fernandes, de Faria on 14 de abril de 2016 8:39 AM

    Bom dia,
    gostaria do contato com a colega Carla, sou psicologa e participo de uma Rede Social de Apoio a Amamentação, aqui em Santos e no momento eu e outras colegas estudamos opções de sensibilizar profissionais da atenção basica para observar e encaminhar para atendimento preventivo mães com possiveis transtornos de humor no pós parto.
    Seguem meu dados…
    grata,
    Maria Cristina

    Reply
  2. Adriana on 8 de março de 2017 11:28 PM

    Gostaria de saber é possível uma mãe adotiva amamentar?

    Reply
    • Giovanna Balogh on 9 de março de 2017 9:33 AM

      Oi Adriana, pode sim amamentar. Depende, é claro, da idade do bebê e é preciso se preparar (com o uso de medicamentos). Por isso é importante consultar um bom pediatra ou obstetra para te auxiliar. Nessa reportagem aqui mostro um pouco sobre o assunto https://www.maesdepeito.com.br/bebe-tem-quatro-peitos-para-mamar/ . Aqui não é mãe adotiva, mas só uma delas gerou, então, é como se fosse a mesma coisa. A relactação também ajuda muito nesses casos https://www.maesdepeito.com.br/relactacao-tecnica-ajuda-bebe-voltar-mamar-so-no-peito/

      Reply
  3. Yasmin on 5 de junho de 2017 11:21 AM

    Adorei as dicas, ser mãe é complexo e completo.

    Reply
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SOBRE A AUTORA
Giovanna Balogh Autora do livro infantil "O Mamá é da Mamãe", que fala sobre o desmame gentil, a jornalista Giovanna Balogh, 41, passou a fazer reportagens sobre parto, aleitamento materno e direitos das mulheres após a maternidade. Ela é mãe de Bento, Vicente e Teresa. Formada em 2002 pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), trabalhou de novembro de 2005 a abril de 2015 na Folha de S. Paulo onde ocupou diferentes funções. Também foi repórter por três anos do extinto Jornal da Tarde. Após a maternidade, passou a focar sua carreira em saúde materno-infantil. Para entender e escrever melhor nesta área, fez formação como doula, instrutora GentleBirth e consultora em aleitamento materno. Atualmente é responsável pela Agência Mexerica e é pós-graduada em Marketing de Influência na PUC-RS.
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