Close Menu
Mães de Peito
Facebook X (Twitter) Instagram
Posts recentes:
  • Usar tela como “chupeta” pode afetar capacidade de a criança regular emoções
  • Congelamento de óvulos: 17 perguntas sobre o procedimento respondidas
  • Mortalidade materna dobra no Brasil e se distancia de meta da ONU
  • Saúde mental e adoção: como apoiar mães na chegada de um novo filho
  • Vítimas de violência obstétrica têm mais dificuldades para amamentar
  • Após sofrer 5 abortos e passar 10 anos tentando engravidar, administradora descobre endometriose
  • Confira as taxas de cesárea das principais maternidades de SP
  • Casas de parto de São Paulo registram 638 nascimentos em 2021
X (Twitter) Facebook Instagram RSS
Mães de Peito
  • Home
    Featured
    Recent
    14 de agosto de 2024

    Usar tela como “chupeta” pode afetar capacidade de a criança regular emoções

    2 de julho de 2024

    Congelamento de óvulos: 17 perguntas sobre o procedimento respondidas

    31 de maio de 2023

    Mortalidade materna dobra no Brasil e se distancia de meta da ONU

  • Gravidez
  • Parto
    • Cesárea
      • Quais são as reais indicações
    • Parto normal
      • Fases do trabalho de parto
      • Doulas
      • Saiba se chegou a hora
    • Plano de parto
    • Pós-parto
  • Violência obstétrica
    • O que é
    • Como denunciar
    • Envie seu relato
  • Amamentação
    • Como fazer a pega correta
    • Quais as posições para amamentar
    • Ordenha e cuidados
    • Doe leite materno
  • Cuidados com os filhos
    • Bebês
      • Banho
      • Sono
      • Doenças
      • Desfralde
    • Alimentação
      • Alergia alimentar
    • Criação com apego
    • Infância
  • Maternidade real
    • Direitos das mulheres
    • História de mãe
    • Empreendedorismo materno
    • Comportamento
    • Minhas viagens
  • Loja
Mães de Peito

Justiça condena hospital e médica por recusa de atendimento em paciente com hemorragia

2
By Giovanna Balogh on 24 de agosto de 2017 Parto, Violência obstétrica
Recusa ocorreu pois parto havia ocorrido em casa de parto (Foto: Coletivo Buriti por Bia Takata)
Recusa ocorreu pois parto havia ocorrido em casa de parto (Foto: Coletivo Buriti por Bia Takata)

Cerca de 20 dias após o parto, ocorrido em julho de 2014 na Casa de Parto de Sapopemba, uma parturiente, que pede para não ser identificada, notou um sangramento acima do normal e, preocupada, foi procurar o hospital mais próximo de sua casa, no caso o  Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D´Or, localizado em Santo André (ABC).

Ao ser examinada, foi constatado que havia restos placentários (da placenta) da paciente. A médica do plantão, segundo a paciente, se recusou a medicar a vítima alegando que ela deveria procurar a unidade de saúde onde teve seu bebê. De acordo com o prontuário médico, a médica descreveu o caso da seguinte forma:”Parto realizado em ‘CASA DE PARTO DE SAPOPEMBA’, pois queria ter o parto mais ‘natural’ possível (…) orientada que possivelmente terá que fazer CTG [curetagem]por restos. Oriento que a mesma deve voltar no serviço de origem do parto, a responsabilidade é deles!!!!! Em último caso, voltar aqui para tratamento””, diz o prontuário. A médica relatou à Justiça que, como não havia urgência no atendimento, procedeu desta forma.

É importante ressaltar que a curetagem é um procedimento médico e, por isso, não pode ser realizada em casa de parto já que essas unidades de saúde não contam com médicos, mas enfermeiros obstetras e obstetrizes no seu corpo clínico. A curetagem também requer anestesia, o que também não acontece na casa de parto.

Procurada, a assessoria de imprensa do hospital informou que o caso está em andamento e, como cabe recurso, não irá comentar pela “imprevisibilidade da decisão final.” O nome da médica não foi divulgado pela reportagem pois o site não conseguiu contato com a obstetra.

Como não foi medicada, a paciente procurou outra unidade de saúde onde recebeu medicamentos para controlar a hemorragia e, ao sangrar novamente, dias depois, procurou uma maternidade na capital, onde passou pela curetagem somente uma semana após ter procurado o primeiro atendimento. Saiba o que é violência obstétrica e e você foi vítima.

De acordo com obstetras ouvidos pela reportagem, o risco da mulher com hemorragia é tanto precisar passar por uma histerectomia (retirada do útero) até a paciente morrer. O caso, segundo advogados,  configura violência obstétrica pois  houve recusa em seguir com o atendimento por conta da vítima ter optado em ter sua filha em uma casa de parto. A ação ganhada em primeira instância na Justiça estipula a indenização de R$ 13 mil. Ainda cabe recurso.

 

Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email

Related Posts

Vítimas de violência obstétrica têm mais dificuldades para amamentar

Confira as taxas de cesárea das principais maternidades de SP

Casas de parto de São Paulo registram 638 nascimentos em 2021

2 Comentários

  1. Olivia on 24 de agosto de 2017 9:45 AM

    Excelente.
    Quanto mais mulheres denunciarem, menos violência será cometida.

    Reply
    • Paula on 25 de agosto de 2017 11:01 AM

      Excelente? Péssimo! O problema começa por quem realizou o parto, não sei se vc leu direito, mas ela tinha restos placentários. Existe uma máxima que diz: “não me responsabilizo por procedimentos os quais não sei TRATAR todas suas conseqüências e complicações”. Quem trata é o médico.
      Se você for uma contadora, por exemplo, vc vai achar sensato que outro profissional não contador queira te ensinar a fazer contas?

      Reply
Leave A Reply Cancel Reply

SOBRE A AUTORA
Giovanna Balogh Autora do livro infantil "O Mamá é da Mamãe", que fala sobre o desmame gentil, a jornalista Giovanna Balogh, 41, passou a fazer reportagens sobre parto, aleitamento materno e direitos das mulheres após a maternidade. Ela é mãe de Bento, Vicente e Teresa. Formada em 2002 pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), trabalhou de novembro de 2005 a abril de 2015 na Folha de S. Paulo onde ocupou diferentes funções. Também foi repórter por três anos do extinto Jornal da Tarde. Após a maternidade, passou a focar sua carreira em saúde materno-infantil. Para entender e escrever melhor nesta área, fez formação como doula, instrutora GentleBirth e consultora em aleitamento materno. Atualmente é responsável pela Agência Mexerica e é pós-graduada em Marketing de Influência na PUC-RS.
Sobre o site

O site traz informações sobre maternidade ativa, parto respeitoso, amamentação, criação com apego e direitos das mulheres.
Contato: Para parcerias promocionais e de negócios, ou questões pessoais, entre em contato em: maesdepeito@gmail.com

>> Deu na mídia

Instagram
Siga no Instagram!
YOUTUBE

Inscreva-se no canal!

Facebook
Facebook
Mães de Peito © 2016 - Todos os direitos reservados. | Site criado por Capim Produções e Design.
  • Mapa do site
  • Contato
  • Saiba como anunciar

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.