Aprenda a fazer um cueiro para acalmar o recém-nascido

O recém-nascido chora e nem sempre a mãe  ou o pai conseguem saciar aquele choro. O bebê já mamou, está com a fralda seca, enfim, aparentemente está tudo ok, mas o choro persiste. Muitas vezes o bebê precisa de algo simples e fácil de resolver: uma contenção. Afinal, no útero materno ele não tinha “todo esse espaço” que encontra na vida extrauterina.  Uma boa alternativa é o cueiro, que já era usada nos tempos das nossas avós.

O cueiro nada mais é do que enrolar o bebê em um pano fazendo uma espécie de charutinho. Antigamente, nossas avós deixavam o bebê enrolado sem movimento, o que não é nada adequado. O cueiro de hoje permite uma leve movimentação tanto das pernas como dos braços, enfim, oferece apenas uma contenção gentil que tranquiliza o bebê.

Essa opção é útil na hora do bebê dormir e também pode ser usado para dar banho nos primeiros dias de vida. Como  há uma limitação de espaço, o recém-nascido fica mais seguro para ser colocado na água. Na hora do banho, a doula Priscila Castanho explica que os pais podem usar uma toalha fralda  para envolver o bebê e deixá-lo mais tranquilo e contido até entrar na água e, aos poucos, vai tirando a fralda até o bebê se acostumar com a água.

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O charutinho pode ser feito logo no primeiro dia de vida e normalmente pode ser usado nos primeiros meses pois com o passar do tempo o bebê já não aceita mais. A técnica tem sido usada até nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal onde os bebês em incubadoras são enrolados para ficarem um pouco mais tranquilos.

Nos dias quentes os pais podem deixar o bebê só de fraldas e fazer o cueiro com a toalha fralda. É possível usar qualquer material para fazer o cueiro, entre eles, tecidos de flanela ou algodão. O bebê, no entanto, não deve passar o dia todo enrolado. O ‘charutinho’ serve para aqueles momentos que o recém-nascido estiver mais irritado. Alguns vão usar na hora de amamentar, outros para dormir, no banho, enfim, não há regras. Assim como o sling (carregador feito de pano), nem todos os bebês se adaptam ao cueiro e cabe aos pais testar e sentir quando o filho quer ficar enroladinho no pano.